Escritos da Alma

Esta é uma extensão do meu ser, um pedacinho das minhas quimeras, fagulhas das minhas ilusões. Drummond me ensinou a divulgar-me, porque meu coração é muito menor que o mundo, nele não cabem nem minhas dores, nem minhas alegrias, nem minhas revoltas e divagações. Então... Entre e fique à vontade. A intenção é me despir, me gritar e freqüentar os jornais, pois preciso de todos. Não escrevo pra mim. Escrevo por vida, pela vida e para a vida.

sexta-feira, março 17, 2006

Saudades...

Um vazio... É só o que se passa dentro de mim agora. E essa sensação não sai de mim, não vai embora da minha cabeça por mais q eu me controle pra não rever mais uma vez as últimas e dolorosas cenas. Acho que nunca a senti tão de perto. Nunca tinha reparado o buraco que ela deixa quando vai embora levando o que poderia haver de mais precioso: o que de mais querido está perto de mim.
...
Talvez muitos não saibam dessa história. E eu sempre procurei não divulgar muito por causa do "Ibama bicho-papão" que caça quem domestica animais silvestres.
Esse lindinho aí do lado era o meu irmãozinho caçula. Adotado por toda a casa como um de nós. Salvo das mãos de um desses pestinhas de interior que adoram maltratar bichinhos indefesos. Mal sabia comer quando veio parar nas minhas mãos. E então, o criamos como um de nós, com todo amor, carinho e cuidados q lhe eram devidos.
E agora, depois de ficar um tempinho dodói, o seu corpinho pequeno e frágil, já tão debilitado por não conseguir comer, ele teve sucesivas convulsões e não aguentou, teve parada respiratória e depois cardíaca.

Enfim...
No mundo de milhões de pessoas, pq um simples mico-do-tufo-branco faria diferença?
Pq ele sabia me olhar, ser meu companheiro, me pedir e fazer carinhos muito mais do q muitos "amigos" q tenho por aí...
Hj tou de Luto.
Não sei até qd... Talvez até qd eu parar de procurá-lo inconscientemente pela casa, de sentir seu cheiro em meus bichinhos de pelúcia, de chamá-lo assim que entrar em casa, de deixar comida antes de sair, de lembrar das suas brincadeiras em todas as estantes (e olhe que são muitas), de ouví-lo conversando comigo ou gritando qd ouve os passarinhos, de olhar pela janela e vê-lo com akele olhar perdido no céu azul...
O tempo se engarrega de sanar isso tudo. Espero q ele não esqueça de apagar as imagens ruins que ficaram na minha memória, e deixar somente as boas pra q eu me alegre sempre que pensar nesse companheirinho que hoje se foi.
Mas q ele tá fazendo muita falta, isso tá sim...

2 Comments:

At segunda-feira, março 20, 2006 7:15:00 PM, Blogger Nicolás Baldomá said...

Ow amore. IMagino a falta que ele não deve ta fazendo agora. Eu q só o conheci um pokinho, qse nada, apenas um dia que eu o vi, tenho minhas lembranças dele de ciumes com vc rs
=// mas a vida infelizmente não é eterna.

Fica com Deus viu?
Eu te amo
Fica bem
bjooooo
=*****

 
At terça-feira, março 28, 2006 2:53:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Faz parte paulinha... :\

desculpa não saber dizer nada nessas horas, mas quando é querido a dor é imensa...

:*

 

Postar um comentário

<< Home